segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Beauvoir nos cabelos

Nem por isto o castanho e mais, sim, o loiro inesperado.

E por que Beauvoir?

Por descabelar,

Rebelar,

Retorcer,

Desarrumar,

Surpreender!

Espelhar no imperativo.

O loiro impossível do quem posso e sou, e daí?

Inquietude em seqüência de longos dias,  tédio de dias indo e vindo e explodidos em fios blonds, pelo acaso tropecei naquelas fotos.

Aquelas imagens autodescritivas poderiam ou mesmo tinham legenda, mas estava fácil, nada a acrescentar: estava ali! O equilíbrio do planeta de volta! Ali entendi novamente o processo dos passados cabelos azuis e roxos traduzindo o que se passava por dentro. Como pude deixar aquela sensação boa da irreverência  tanto tempo longe de mim? Agora sim, senti poder de novo.

Aqueles cabelos na certa são a legenda dos dias de hoje. Tradução em silver e black do impossível.

Importa o jeito. Desprogramável na mesma vida.

Improviso sem Chopin e com Ravel.





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