sexta-feira, 17 de julho de 2015

Sempre aqui

Ao pé do cansaço, além dele, o doce esparramar em azul marinha e almofadas xadrezes, estampadas cores fortes de vida escolhida.
Nossa vida.
Aqui, ainda ao pé de cansaço imenso, vejo o dia primeiro da distância anunciada. 
Seus cachos, depois o rosto, o ombro e toda veste negra sempre preferida se escondendo por trás do fechar da porta.
A falta. A saudade. 
Em pé, ao meu lado,  a presença do quente toque na nuca gelada, seguindo e sorvendo o frio. Todo o corpo te sentindo me aquecer no carinho de noites simples.  Assim, distante do desimportante, perto do mais valia, você e apenas nós a nos importarmos com o certo amor. 
A palavra de agora é a verdade de te querer mais que bem, saber no ser a razão de estar contigo.
Saudade.

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