Ser roxo, ser casmurro, levantar bandeiras, ajustar o prumo, achar o justo, aprumar, achar o tom e se achar.
O tom pode ser do roxo rebeldia, de direitos, uma fala pelas mulheres, aquelas doces transformistas ajustadas em ternos e coletes.
Mas pode ser o roxo tristeza de ver o doce menino aqui casmurro derrotando dragões, abraçando o vento, iludindo seus sonhos por desesperançados inoperantes.
Se trago o roxo nos cabelos, estava desde sempre na alma e assim segui, por aí, pelo faro e pelo o quê acredito. Chuto portas, faço discursos de quem brota sangue pelos olhos, vive pela verdade e lealdade. Sabe em quê? Nos que seguem a liberdade dos desejos. Sonham. Fazem por eles. Sinto o cheiro bom da liberdade. Este cheiro atraem iguais. Se cheiram. Se seguem.
Transformam.
Transformam por sonhos.
Sempre astearia bandeiras com pessoas assim, às vezes casmurros, no fundo meninos.
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