29 de outubro 2012
Ser só, ser. Só isso, ser.
Ser por existir, por ser.
Estar à deriva sem buscar, sem prever.
Passar e apagar. Refazer.
Compreender, respeitar e querer bem para toda a vida que se passou.
Dizer que apagou, compreender a fala e esquecer orgulho, para ir deixando dores, lembranças, para não morrer, para não pesar ou maldizer.
Simplória vontade de só zelar, só carinhar de atenção a alma de irmão amado inconforme, desiludido, ferido.
Dor que não passa e cresce e fere a vida, embaça a visão, destroça qualquer versão.
Hoje na maca de cirurgia, apenas ser só, por não ter e só querer.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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